Viva!
Tiro o chapéu ao Ecotretas por este artigo: http://ecotretas.blogspot.com/2011/04/dark-economy-inside-perspective.html.
Não concordo com o argumento de responsabilizar integralmente a “economia verde” pela actual situação do país, mas, uma grande quota de esbanjamento foi para este “elefante branco”…
Este mapa, que não conhecia, vem numa das hiperligações do artigo que referi. Não posso deixar passar, pois, vem dar razão àquilo que tenho defendido! O metano é a energia do século XXI para Portugal: é uma fonte de riqueza, não polui, dá-nos seguranca e independência energética, cria postos de trabalho e desenvolve todos os sectores da economia – extração, indústria e serviços.
Temos gás natural no Algarve, facilmente recuperável, que pode satisfazer as nossas necessidades, pelo menos, por 15 anos. Temos uma bacia de gás de xisto sob toda a Estremadura, capaz de nos abastecer durante décadas. Com o alargamento dos direitos sobre a nossa plataforma continental até às 350 milhas, seremos o país da Europa com as maiores reservas de hidratos de metano, utilizáveis durante vários séculos e parcialmente renováveis. Podemos produzir metano a partir dos resíduos da pecuária, da agricultura, da silvicultura, do lixo (resíduos sólidos urbanos), dos esgotos (nas ETAR’s) e até a nível doméstico!
Relembrando o que já defendi, além de não ser poluente, o metano (gás natural) tem quatro vezes o potencial energético do petróleo e custa cinco vezes menos, podemos ser auto suficientes e ainda exportar… Não sei o que falta: visão ou vontade?
Cumprimentos!
António Gaito
16/04/2011 às 10:03 am |
o metano é uma energia que, apesar de poder ser criada por forma artificial e orgânica pelo homem é um poluente e uma das causas do efeito de estufa. É uma energia não renovável que na medida que dizes é tão má como o petróleo, gas, ou carvão. o metano também tende a dispersar o oxigénio pelo que pode ser considerado uma ameaça indirecta a saúde humana principalmente nos trabalhadores e outros nas zonas onde estiver instalado
16/04/2011 às 1:43 pm |
O metano em altas concentrações é tóxico, mas, como se dissipa facilmente, não pode ser chamado um poluente. É uma molécula orgânica que existe na natureza, sem intervenção humana.
Não vale a pena discutir sobre efeito de estufa porque não vou mudar a tua opinião. Só te vou pedir que compares o mais potente dos gases de estufa, o vapor de água que se mede em percentagem, com o segundo mais potente, o metano que se mede em partes por bilião – é estatisticamente insignificante. E se fosse significante, então, seria bom queimá-lo…
O gás natural não é renovável, mas o hidratos de metano são-no parcialmente.
Voltando à questão de ser ou não um poluente, a combustão liberta CO2 e vapor de água que não são poluentes. E sim, contribuem os dois para o efeito de estufa, mas, de uma forma tão insignificante que nem se nota entre a variabilidade natural.
O metano é tão perigoso para a saúde humana como qualquer outro combustível – talvez a madeira não seja tanto, mas, não me parece boa ideia desflorestar mais o planeta.
30/04/2011 às 1:07 am |
[…] O conteúdo desta entrevista, realizada por José Maria Pignatelli em Março de 2009 ao presidente da A.P.V.G.N. , vai de encontro àquilo que tenho vindo a defender – veja-se aqui e aqui. […]
09/03/2013 às 11:18 am |
Bom dia
Os processos ACTUAIS para extrair o gas de xisto atacam a natureza. A poluiçao das aguas potaveis é ENORME.
Nao sera melhor avaliar novos metodos de extraçao antes de haver AVENTURAS com consequencias gravese sem soluçao.