A esperada fraude com a fábrica de fotovoltaicas em Abrantes

Alexandre Alves, também conhecido como "Barão Vermelho".

Viva!

Chamem a isto pirraça, mas, eu e outros tinhamos razão

Este indivíduo, conhecido comunista e intruja, fez o que melhor sabe fazer, aproveitando desta vez a moda ecologista. Com a alegre colaboração do “diz-que é-uma-espécie-de-engenheiro”! Claro que socialistas e ecologistas aplaudiram esta fraude e os “empregos verdes” que prometia gerar… Mas, pelos vistos, verde só o dinheiro! Notícia do Correio da Manhã:

«Abrantes

‘Barão Vermelho’ já foi penhorado

Empresa de pré-fabricação de betão do Montijo processa Alexandre Alves. O projecto de produção de painéis solares está atrasado mais de um ano

Uma empresa de pré-fabricação de betão, com sede no Montijo, interpôs no Tribunal Judicial de Abrantes um processo contra RPP Solar, de Alexandre Alves – conhecido por ‘Barão Vermelho’ –, com vista a recuperar créditos superiores a 3,6 milhões de euros. A penhora incide sobre o terreno da empresa de painéis solares, junto à central do Pego, que a câmara comprou por um milhão de euros e, no mesmo dia, vendeu ao empresário por cem mil euros, como incentivo à realização do investimento.

O processo desencadeado pela Precore, SA, entrou no tribunal a 4 de Janeiro e foi distribuído no dia seguinte ao 3º juízo, com o número 8/11.0TBABT. Em causa estavam 3,6 milhões de euros que, entretanto, já ascenderão aos quatro milhões de euros, segundo dados revelados nas reuniões da Câmara e da Assembleia Municipal de Abrantes nos últimos meses.

A RPP Solar devia ter começado a produção em Janeiro de 2010 – o que ainda não aconteceu – e o projecto, orçado em 1072 milhões de euros e gerador de 1900 postos de trabalho até 2012, está desde o início envolvido em polémica. Logo, porque a câmara comprou o terreno por um preço muito acima do valor de mercado (663 mil euros) para ‘dar’ ao empresário, sem garantir a sua devolução, caso o projecto não se concretizasse. O Estado apoiou o investimento, desde início considerado demasiado ambicioso, com 129,7 milhões de euros, através do QREN.

Neste momento, apesar de ainda se desconhecer o futuro da RPP Solar – Alexandre Alves não respondeu aos contactos telefónicos e por e-mail do CM –, aumentam as críticas à Câmara de Abrantes. É que a autarquia, além de ter comprado o terreno e isentado o projecto do pagamento de taxas, pagou 240 mil euros pela extinção de um arrendamento florestal e poderá ter de pagar mais 53 mil euros pelo cancelamento de um projecto de florestação. Por último, ainda não recebeu os 99 mil euros que lhe são devidos pela venda de eucaliptos abatidos na propriedade. Se o projecto falir, perderá todo o investimento.

EX-PRESIDENTE NÃO ASSUMIU CARGO DE DIRECTOR

O ex-presidente da Câmara Municipal de Abrantes Nelson Carvalho (PS) que negociou todo o processo de instalação da RPP Solar, não chegou a assumir funções na empresa. Em Junho de 2010, apenas nove meses depois de ter deixado a autarquia, foi convidado por Alexandre Alves para Director de Projectos Especiais e Formação, mas a relação de trabalho nunca se efectivou. Neste momento, Nelson Carvalho já não acompanha o andamento do projecto e ambos os envolvidos se escusam a explicar as razões do afastamento.»

Cumprimentos!

António Gaito

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